A taxa de desemprego no Brasil recuou no trimestre encerrado em agosto. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad – Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 27, aponta que o índice chegou a 13,2%, o que representando uma redução de 1,4 ponto percentual em comparação com o trimestre encerrado em maio.
O levantamento aponta que 13,7 milhões de brasileiros estão desocupados, enquanto o número de empregados chega a 90,2 milhões de pessoas, um crescimento de 4% em relação ao trimestre móvel anterior, e de 10,4% no ano. As informações do IBGE também demonstram melhora em outros dados, como na taxa de subutilização, que caiu para 27,4%.
O número de pessoas fora da força de trabalho, 73,4 milhões de brasileiros, teve redução de 3,2% e a população desalentada, que representa 5,3 milhões de indivíduos, reduziu 6,4% ante o trimestre anterior e 8,7% no ano.
Da mesma forma, o número de empregados com carteira de trabalho assinada representa 31 milhões de trabalhadores, o que demonstra aumento de 4,2% no período. O montante de funcionários sem carteira assinada aumentou 10,1% no trimestre e 23,3%, maiores variações da série histórica, representando 10,8 milhões de pessoas e representando agora 10,8 milhões de pessoas.
O índice de trabalhadores por conta própria, cerca de 25,4 milhões, foi recorde da série histórica, com altas de 4,3%. Já a taxa de informalidade, que representa 37,1 milhões de trabalhadores informais, chegou a 41,1%.