Acidente

Dificuldade de acesso à gruta complicou o resgate de vítimas do desabamento, afirma bombeiro

Militares não foram informados do treinamento realizado na cidade de Altinópolis, no interior de São Paulo, e precisaram percorrer 1,5 Km por uma trilha para socorrer as pessoas soterradas

01/11/2021 13h11
Por: Redação
Fonte: G1

Nove pessoas morreram na madrugada do último domingo, 31, após o desabamento de uma gruta em Altinópolis, no interior de São Paulo, durante um treinamento realizado para bombeiros civis. 

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O major Rodrigo Leal, comandante interino do 9º grupamento de bombeiros militares concedeu entrevista ao vivo ao Jornal da Manhã nesta segunda-feira, 1º de novembro, para comentar o ocorrido. Segundo ele, a causa da morte deve ter sido o próprio desabamento, mas a Polícia Civil fará uma investigação. 

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Ele apontou as principais dificuldades encontradas no resgate, como para chegar à gruta, se comunicar e o próprio horário da ocorrência. “Era realizado um treinamento por bombeiros civis na gruta e, na madrugada, por volta das três horas da manhã, houve um desabamento que atingiu uma parte dessas pessoas que estavam fazendo o treinamento. 

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O Corpo de Bombeiros Militar foi acionado, nos deslocamos de Ribeirão Preto até Altinópolis para dar início ao atendimento. O atendimento foi complicado porque não tínhamos acesso, não conseguimos chegar com as viaturas até a gruta. Tínhamos que caminhar cerca de 1,5 quilômetro por uma trilha até acessar essa gruta, levando nossos equipamentos, para realizar o atendimento. 

Conseguimos retirar uma das vítimas com vida e, infelizmente, os outros nove vieram a óbito”, afirmou o major.

Ele ainda elencou outras dificuldades encontradas no atendimento. “A ocorrência se deu pela madrugada, houve dificuldade de acesso, dificuldade de visualização, essas foram os principais problemas que a gente teve lá, de comunicação também, e tivemos que realizar todo o aparato de logística, junto com as outras agências, Polícia Militar, uso do helicóptero da PM, a própria prefeitura de Altinópolis nos auxiliou bastante. 

Nós trabalhamos o dia todo e, às vezes, nesse tipo de casos, podemos encontrar alguém vivo, mas infelizmente não foi o caso dessa ocorrência”, pontuou o major.


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