O “faraó dos bitcoins“, Glaidson Acácio dos Santos, já está respondendo na justiça do Rio de Janeiro a 288 processos que, segundo o Tribunal de Justiça (TJRJ) tramitam na área cível.
São várias demandas e pedidos: rescisão de contrato com a GAS Consultoria, empresa que Glaidson utilizava para pirâmide financeira e investimentos em criptomoedas; indenizações; devoluções de recursos; ressarcimento e muito mais. Os pedidos também envolvem a própria GAS Consultoria, que tinha sede na Região dos Lagos, em Cabo Frio, e movimentou, ao longo de quase 10 anos, cerca de R$ 40 bilhões.
Glaidson permanece preso no Complexo de Bangu, na Zona Oeste da capital fluminense. Ele foi preso pela Polícia Federal em agosto deste ano, após ter sido denunciado à Justiça. Contra ele, há ainda uma outra acusação, de ter encomendado o assassinato de um rival que andava espalhando boatos na Região dos Lagos de que ele seria preso pela polícia em 2021. A vítima de tentativa de homicídio conseguiu sobreviver.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) está investigando essa denúncia feita pela polícia.