Ativista

Ativista usa própria calcinha para prender jumento durante resgate do animal no CE

Stefani Marinho contou que estava a caminho do abrigo, quando viu os animais às margens de uma rodovia

15/10/2021 21h08Atualizado há 3 anos
Por: Redação
Fonte: G1

 

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Uma ativista da causa animal usou a própria calcinha para conseguir prender um jumento durante o resgate de dois animais em Maracanaú, na região metropolitana de Fortaleza, no Ceará. O caso, que aconteceu no último domingo (10), foi compartilhado nas redes sociais.

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De acordo com a ativista Stefani Marinho Rodrigues, de 41 anos, estava a caminho do abrigo sem fins lucrativos Anjos da Proteção Animal (APA). Ela é presidente da entidade. Segundo ela, neste momento, ela viu os dois jumentos caminhando às margens da pista, que conta com uma intensa movimentação de veículos. Um dos animais ainda é filhote.

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“Parei meu carro, tentei seguir os animais e eles ficaram acelerando os passos. Consegui colocar os dois em cima da calçada de um posto de combustível e pedi cordas aos funcionários ou algum instrumento que pudesse segurar o animal.

Não obtive essa ajuda e a única maneira que eu encontrei de segurar o animal foi retirar a minha calcinha e usar para segurar ele. Parece cômico, mas foi a única maneira que encontrei para ajudar aquela vida naquele momento”, relata a ativista.

Segundo Stefani, após conseguir conter os animais, ela entrou em contato com um transporte e os dois jumentos foram levados para um sítio que faz parte da entidade. “Os jumentos foram avaliados por veterinários e estão recebendo suporte de alimentação”, disse a presidente.

Ativista que prendeu jumento com calcinha cuida de outros 500 animais

A ONG Anjos da Proteção Animal já resgatou mais de 500 animais e é registrada formalmente desde 2015.A ativista conta que o espaço funciona há mais tempo que esse e que se mantém de doações.

“Hoje dou continuidade ao trabalho que meu pai sempre realizou com os animais, dentro da proteção animal. Minha luta vem do berço e eu faço por amor e compaixão. É uma luta muito valorosa, pois estamos salvando vidas, vidas que são esquecidas pelo poder público”, afirma a presidente da APA.

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