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Queiroga ataca governadores que autorizaram vacinação em crianças sem prescrição: ‘Não são médicos’

Ministro da Saúde falou com imprensa sobre polêmica imunização dos menores entre 5 e 12 anos de idade contra a Covid-19 no país

30/12/2021 07h52Atualizado há 3 anos
Por: Redação
Fonte: Jovem Pam

O ministro da Saúde brasileiro, Marcelo Queiroga, criticou nesta quarta-feira, 29, os governadores contrários à orientação da pasta para a prescrição de orientação médica é um termo de consentimento livre declarado na vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19. Segundo o médico, estados e municípios devem se manifestar por meio de consulta pública formalizada pela pasta. 

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Ele destacou que para tudo há prescrição e disparou contra os governadores ao falar que eles não são médicos, pelo menos em sua maioria. “Isso aí é só consulta pública. Os estados têm que se manifestar na consulta pública. Aliás, governadores falam em prescrição, prefeitos falam em prescrição, e pelo que eu saiba a grande maioria deles não são médicos, então eles estão interferindo nas suas secretarias estaduais e municipais”, declarou. 

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O Conselho Nacional de Secretarias Municipais e Nacionais da Saúde avalia que não há necessidade de receita médica para a vacinação de crianças. O que vem pela frente é uma queda de braço com o Ministério da Saúde e um novo capítulo na discussão entre as esferas federal e estadual sobre a imunização. A vacinação pode começar em janeiro, mas não há até o momento uma data definida. 

 

O ministro sinalizou que a população está totalmente vacinada com mais de 75% dos adolescentes acima de 12 anos com pelo menos a primeira dose. Assim, o principal ponto de sucesso da campanha é a liberdade do brasileiro de se vacinar. Ele lembrou, ainda, que o Brasil foi um dos primeiros países a aplicar dose de reforço.

 
 
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