O médico que chefia a equipe que atende o presidente Jair Bolsonaro, Antônio Luiz Macedo, desembarcou no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, por volta de 5h30 e chegou ao Hospital Vila Nova Star às 6h10 para avaliar o tratamento a que será submetido o mandatário.
Bolsonaro está internado desde a madrugada de segunda-feira (3) com quadro de obstrução intestinal. Segundo ele, a causa do problema é a facada que levou na região abdominal durante a campanha eleitoral de 2018.
Segundo a Presidência da República, ele teve uma melhora clínica após a passagem de uma sonda nasogástrica e não sentiu dor ou febre. Ele chegou a fazer uma curta caminhada no corredor do hospital.
Ainda não há atualização do quadro de saúde nesta terça-feira (4) nem pela Secretaria de Comunicação Social (Secom), nem pelo Hospital Vila Nova Star.
Macedo, que passava férias nas Bahamas, voltou ao Brasil às pressas em um avião fretado pelo Hospital. Ele vai fazer, agora, uma análise detalhada dos exames feitos pelo presidente da República para avaliar a necessidade de uma nova cirurgia. Se confirmada, será a quinta intervenção cirúrgica desde o ocorrido nas eleições.
Na tarde de segunda, antes de chegar ao Brasil, o médico, que atua como cirurgião-chefe de uma equipe que conta com outros quatro médicos, disse que provavelmente não será necessária nova cirurgia.
"Provavelmente, não será necessário cirurgia", disse o médico à Folha de S. Paulo. "O quadro é semelhante ao da última vez", acrescentou de forma prévia com base em relatos e exames que recebeu.
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