A Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (CLIA Brasil) anunciou a extensão da paralisação da temporada de 2022. No início do mês, houve acordo pela suspensão das atividades até 21 de janeiro. No entanto, com o avanço da variante Ômicron, a medida segue até 4 de fevereiro.
Mesmo com a suspensão, a CLIA Brasil defende que outras alternativas poderiam ser tomadas para manter a segurança durante as viagens, uma vez que os cruzeiros têm todas as medidas de biossegurança, como exigência de vacinação completa de tripulantes e passageiros, uso de máscara obrigatório e oferta de álcool em gel.
Assim, as empresas esperam que haja uma evolução positiva, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos, onde o governo reconheceu os esforços dos protocolos do setor.
A temporada de cruzeiros em vigor deveria movimentar mais de 360 mil turistas com injeção de um R$ 1,7 bilhão. O Ministério Público Federal (MPF), de olho nessa questão, enviou ofício a CLIA Brasil solicitando informações e sobre projeção de cancelamentos, remarcações e reembolso de pacotes turísticos para a atual temporada.
As empresas aéreas também estão na mira do MPF. O órgão pediu nesta quinta-feira, 13, explicações para Latam e Azul. A ideia é esclarecer como se dá a testagem da tripulação até chegar ao limite do cancelamento das viagens.
O Ministério Público Federal também enviou o ofício à Gol Linhas Aéreas porque, diferente das concorrentes, tem conseguido manter a regularidade nas suas linhas. A questão do MPF é justamente essa: o que vem sendo feito pela Gol para conseguir realizar estas questões e, porque não, as concorrentes fazerem o mesmo. Latam e Azul, por causa do aumento de casos, cancelaram mais de 900 voos nos últimos dias.
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