As altas temperaturas nesta época do ano pedem algo refrescante. De olho nesse mercado, as marcas de sorvete apostam em inovação nos produtos, ampliando as vendas e também o crescimento do setor. A Ice Creamy, por exemplo, foi criada em 2014 e já conta com 70 lojas espalhadas pelo Brasil. A especialidade é o sorvete feito na pedra.
Segundo o presidente da empresa, Émerson Serandin, a meta é abrir mais 100 lojas até o final do ano. “Com essa retomada, ainda com a variante Ômicron em 2022, a gente espera um crescimento de 30%. Chegamos a bater R$ 100 milhões de faturamento. É um número que a gente quer voltar a bater pós pandemia”, disse.
A Kekala Custom Picolé criou um sorvete recheado no palito. A rede inaugurou uma loja a cada três dias nos últimos quatro meses e conquistou o patamar de 65 unidades espalhadas pelo país. Com isso, o faturamento da empresa triplicou em relação a 2020 e fechou o ano passado na casa dos R$ 18 milhões.
A CEO da marca, Amanda Tonon, comemora os resultados. “A grande expectativa deste ano é alcançar julho com 100 unidades implantadas”, disse. O economista Piter Carvalho, da Valor Investimentos, ressalta que o avanço da vacinação melhorou o cenário, mas diz que a disseminação da variante Ômicron pode atrapalhar as projeções positivas. “Muitos setores tem sido afetados, principalmente o de serviços.
O turismo, restaurantes, bares”, afirma. Segundo a Associação Brasileira de Sorvete, o Brasil tem mais de 10 mil empresas ligadas ao setor, com faturamento que ultrapassa R$ 13 bilhões anuais e mais de 300 mil empregos gerados direta ou indiretamente.
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