A Caixa Econômica Federal deu um passo importante para se aproximar do agronegócio. O presidente do banco, Pedro Guimarães, passou a conhecer as safras pessoalmente e, na semana passada, visitou cidades do interior do Tocantins e do sudeste de Goiás. Ele visitou fazendas e comunidades carentes. "Reforçamos nossa atuação no agro, onde já passamos do oitavo para o terceiro lugar nos últimos 12 meses e, em breve, chegaremos ao segundo lugar. Foco no segmento de menor renda (Pronaf e Pronamp) e nos investimentos, como em Silos, Irrigação e correção do solo."
Guimarães também participou do 129º Caixa Mais Brasil, em Cristalina (GO). "Foi mais uma excelente visita a uma propriedade agro. Estamos avançando de modo consistente e matemático no financiamento da agropecuária", disse. "Vamos participar, pela primeira vez, de uma feira agro nesta semana, em Cascavel, Paraná. Isto demonstra o nosso foco no agro e vamos participar em diversas outras feiras neste ano.
O presidente da Caixa acredita que experiências como essa são essenciais para mostrar a importância da aproximação com a população brasileira. "Fica claro como é importante visitar as comunidades. Sair de Brasília e viajar pelo Brasil, em especial no interior e nas regiões mais carentes."
Segundo o presidente da instituição, se a Caixa permanecer no atual ritmo de evolução, o banco deverá tornar-se líder no segmento na América do Sul até 2024 em relação ao crédito para o agronegócio. Guimarães disse ainda que o banco "saiu na frente" com essas linhas de crédito e vai "fazer história", porque, na visão dele, o setor de pesca é promissor. "A agricultura é o motor da economia do Brasil, mas eu vou falar de algo que não tenho dúvida. Eu estudei 15 anos de economia e afirmo: mais do que a agricultura, se existe um segmento do Brasil que fará nos próximos 100 anos a diferença, é a piscicultura", afirmou.
Na semana passada, a Caixa anunciou o lançamento de linhas de crédito destinadas a pescadores artesanais enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Essas linhas de crédito, que estão disponíveis na modalidade custeio, são financiamento de despesas relacionadas à captura do pescado e à conservação das embarcações e equipamentos, e também na modalidade investimento, destinada à aquisição e reforma de máquinas e equipamentos e à construção ou ampliação de benfeitorias.
Já o crédito imobiliário dobrou em janeiro, em comparação com o mesmo mês de 2021, mesmo com a alta de juros nos últimos meses. O volume de concessões de financiamentos com recursos próprios saltou de R$ 5,8 bilhões em janeiro de 2021 para R$ 11,6 bilhões no mês passado.
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