Insternacional

Trump diz que Israel vai ‘entregar’ a Faixa de Gaza para os EUA

‘Os palestinos já terão sido reassentados em comunidades mais seguras e bonitas, com novas e modernas casas, na região’, afirmou o presidente americano em um post nas redes sociais Por da Redação 06/02/2025 12h20

06/02/2025 12h59Atualizado há 4 semanas
Por: Redação
Fonte: CNN

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que a Faixa de Gaza será “transferida de Israel para os EUA” após o término dos conflitos, eliminando a necessidade de uma intervenção militar. Ele sugeriu na rede social Truth Social, que os palestinos seriam relocados para áreas consideradas mais seguras. “A Faixa de Gaza será entregue aos EUA por Israel ao fim dos combates. 

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Os palestinos já terão sido reassentados em comunidades mais seguras e bonitas, com novas e modernas casas, na região”. Contudo, a região de Gaza é parte do território que deveria compor o futuro Estado palestino, conforme os acordos firmados em 1994 entre Israel e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP).

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Desde 2007, a administração de Gaza está sob o controle do Hamas, que não possui reconhecimento por parte do Fatah, a principal facção da OLP. A proposta de Trump para o reassentamento dos palestinos é interpretada por muitos como uma forma de limpeza étnica, o que é classificado como crime de guerra segundo as Convenções de Genebra. Tanto a Autoridade Nacional Palestina quanto o Hamas se opuseram veementemente a essa ideia.

 

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Além disso, o governo de Netanyahu está elaborando um plano para uma “saída voluntária” dos palestinos, que seriam realocados em países vizinhos. No entanto, esses países já manifestaram sua recusa em aceitar tal proposta. A situação se complica ainda mais com o controle que Israel exerce sobre as fronteiras de Gaza, o que limita as opções de deslocamento para os palestinos.

 

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Trump também abandonou a ideia de enviar tropas para a região, afirmando que “nenhum soldado dos EUA será necessário”. Essa mudança de postura parece ser uma tentativa de melhorar sua imagem perante sua base de apoio, que prefere que os Estados Unidos não atuem como a polícia do mundo. Durante seu primeiro mandato, a presença militar americana em conflitos internacionais foi mantida, mas não expandida.

 

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