O governo da Ucrânia já recebeu US$ 1,5 bilhão em armas e equipamentos militares nos últimos meses para se defender da Rússia. A informação foi dada pelo ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmitro Kuleba, nesta segunda-feira, 7. “Continuamos a construir uma coalizão internacional em apoio à Ucrânia. Graças a este trabalho, a Ucrânia hoje recebe mais apoio político, econômico e de segurança”, afirmou o ministro em coletiva.
Kuleba também disse que planeja discutir hoje o fornecimento de armas com Annalena Baerbock, ministra das Relações Exteriores da Alemanha, e com Emmanuel Macron, presidente da França. Ele disse que falaria com Baerbock sobre a oposição da Alemanha em aceitar que países de fora da Otan ou organizações com armas alemãs enviem esses equipamentos à Ucrânia.
Autoridades ucranianas advertiram que essa recusa poderia prejudicar as relações bilaterais com a Alemanha, que vê tal postura como contraproducente do ponto de vista da tensão militar na fronteira com a Rússia. O governo alemão alega que as armas não podem resolver um conflito, embora tenha manifestado sua disponibilidade em bloquear o gasoduto Nord Stream 2, da Rússia, em caso de agressão por parte desse país.
Os Estados Unidos e o Reino Unido foram os mais ativos no envio de armamentos ao Exército ucraniano, assim como Canadá, Polônia e os países bálticos, que receberam aval de Washington
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