Um ex-funcionário entrou com uma ação na Justiça do Trabalho contra a cantora baiana Ivete Sangalo e sua empresa, Iessi Produções e Eventos Ltda. O assistente, que participava de viagens com artistas e bandas, diz que trabalhou de 1995 a 2020 sem ter a carteira assinada e, por isso, não recebeu os benefícios previstos em lei quando foi despedido. Segundo a coluna de Splash, o processo corre na 9ª Vara do Trabalho de Salvador desde março deste ano.
Uma audiência está marcada para o dia 15 de setembro. Na ação, o ex-assistente afirma que foi admitido em julho de 1995, com remuneração de R$ 21.760,00, e permaneceu no cargo até agosto de 2020. Além dos valores referente ao FGTS não depositados, férias, 13º salário, aviso prévio, adicional noturno e multa rescisória de R$ 430 mil, o ex-assistente pede um valor por insalubridade e periculosidade. O valor total pedido no processo é de R$ 1.485.430,13.
"Os crachás de identificação e/ou camisas personalizadas e figurinos em eventos servem de exemplo para relação jurídica [...] Demonstram o reclamante sempre como parte integrante da banda da cantora Ivete Sangalo, sendo oficialmente conhecido como 'O roadie da cantora Ivete', honrando pessoalmente horários de entrada e saída, participando de todos os shows, eventos, ensaios, programas de Rádio, TV e Lives, não sendo substituído ou substituível nessa função", diz o processo que a coluna teve acesso.
Procuradas pela Splash, a assessoria de imprensa da cantora e da Iessi, disse que o assunto não será comentado.
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