O motoboy Briner de César Bitencourt, de 23 anos, morreu horas antes de ser solto da Unidade Penal de Palmas, após provar inocência de acusação de tráfico de drogas. A vítima ficou detida por mais de um ano. Em outubro do ano passado, ele foi preso durante uma operação da Polícia Militar (PM). Na época, a polícia encontrou uma estufa usada para o cultivo de maconha casa onde morava. Além de Briner, outros dois suspeitos que também residiam no local foram presos. De lá para cá, a defesa do motoboy lutou para provar a inocência dele no caso.
De acordo com a advogada Lívia Machado Vianna, Briner sublocava um quarto na casa e não tinha acesso ao cômodo onde a droga foi localizada. Inclusive, os outros dois suspeitos disseram que a vítima não estava envolvimento no crime. No último dia 7, Briner foi julgado e absolvido. No entanto, o alvará de soltura chegou a Central de Alvarás de Soltura da Polícia Penal do Tocantins apenas na segunda-feira, 10, quando o motoboy morreu. Antes de ser julgado, ele começou a sentir fortes dores no corpo.
A Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju) informou que o quadro de saúde de Briner piorou entre a noite de domingo, 9, e a madrugada de segunda-feira. Ele teve que ser socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Taquaralto, no sul de Palmas. A vítima teve que ser intubada, teve parada cardíaca e morreu por volta das 4h15. A causa da morte ainda não foi divulgada.
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