A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) recebeu 15 propostas de empresas interessadas no leilão da tecnologia 5G, marcado para o dia 4 de novembro. As interessadas apresentaram os documentos necessários e garantias para os lances. Cabe, agora, à Anatel analisar os documentos.
Se alguma empresa tiver pendências na documentação, ela pode ser desqualificada da disputa, que deve durar mais do que o previsto. Entre as 15 candidatas, 10 são companhias que querem prestar serviços de telefonia móvel no Brasil.
A Claro, TIM e a Telefônica, proprietária da Vivo, foram as grandes operadoras que apresentaram ofertas pelos lotes do leilão. Além dessas, operadoras de médio porte e consórcio também demonstraram interesse.
A expectativa de arrecadação da União é de R$ 50 bilhões se todas as cotas forem adquiridas, R$ 10 bilhões seriam pagos pela empresa pelo direito de exploração e R$ 40 bilhões pela contrapartida exigida pelo edital.
Uma das exigências é que o 5G esteja disponível nas capitais até julho de 2022. As vencedoras serão responsáveis por comprar e instalar todos os equipamentos necessários para transmissão e terão o direito de exploração de 20 anos.
Em nota, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que a tecnologia vai revolucionar as telecomunicações. O governo federal espera a inclusão digital de 40 milhões de brasileiros com o 5G.
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