Saúde

Dermatologistas fazem alerta sobre a psoríase, doença genética que deixa lesões na pele

Cerca de 30% a 40% dos pacientes com psoríase têm algum parente de primeiro grau com a doença

29/10/2021 10h15
Por: Redação
Fonte: Jovem Pam

Esta sexta-feira, 29 de outubro, é o Dia Mundial da Psoríase e, por isso, a Sociedade Brasileira de Dermatologia faz um alerta para que a população fique atenta aos sinais da doença e procure um médico. 

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O coordenador Nacional da Campanha de Psoríase da Sociedade Brasileira de Dermatologia, André Carvalho, explica que a psoríase é uma doença genética que atinge primeiramente a pele.

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“Ela causa uma inflamação em todo o corpo e o órgão mais afetado é a pele, mas também pode atingir articulações, o sistema endócrino, o sistema adiposo, aumentando o risco cardiovascular desses pacientes”, explica. Cerca de 30% a 40% dos pacientes com psoríase têm algum parente de primeiro grau com a doença. 

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Obesidade, estresse, tempo frio e consumo de álcool são fatores que contribuem para a piora do quadro. O especialista lembra que, ao contrário do que muitos pensam, a doença não é contagiosa.

A questão é um problema que a Eliane Rodrigues enfrenta. Ela conta que muitas pessoas ainda têm preconceito. “Essa doença tem muito preconceito. 

E eu tenho nas mãos, então, às vezes as pessoas não se cumprimentam. Antes da pandemia, quando podíamos cumprimentar, abraçar, as pessoas não faziam isso comigo por causa das lesões, porque achavam que pegava, que era transmissível e não tem nada disso. Isso magoava mais e vinha a depressão”, conta Eliane. 

Ela começou a sentir os primeiros sintomas da psoríase aos 10 anos de idade. Os pais a levaram em vários médicos para identificar a causa do problema, mas nada melhorava o quadro. Aos 15 anos, ela teve uma das crises mais fortes, com lesões mais sérias e bastante febre. 

Mas só aos 20 anos de idade que, após uma biópsia, Eliane recebeu o diagnóstico definitivo de psoríase. Atualmente, a doença está controlada com medicações, que são intensificadas à medida que as crises aumentam.

Este ano, após ter contraído covid-19, ela sentiu uma forte crise. “Uma das crises mais fortes que eu tive, que veio para a parte da canela, as pernas, só lesões, que inflamavam e me faziam ter muita febre”, conta.


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