Polícia

Roubos de celulares voltam a crescer com flexibilização, movimentam a polícia e amedrontam a população

Aumento da circulação de pessoas nas ruas atrai os criminosos; autoridades apostam no setor de inteligência para coibir venda de aparelhos roubados

31/10/2021 10h43Atualizado há 3 anos
Por: Redação
Fonte: G1

O roubo e o furto de celulares são crimes difíceis de controlar: podem ser executados de forma rápida, tanto na abordagem quanto na fuga, e estão espalhados por todos os cantos de São Paulo. 

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A restrição de circulação durante a pandemia fez com que os números despencassem, mas, agora, essa modalidade criminosa volta a aumentar na capital com o retorno das atividades econômicas ao ritmo comum. 

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Segundo dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado, entre janeiro e agosto de 2019, todos os meses tiveram mais de 10 mil registros de boletins de ocorrência por roubos de celulares na capital. 

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Os números caminhavam de forma parecida até março de 2020, mas despencaram pela metade em abril e maio, quando a quarentena começou, tendo um ligeiro aumento nos meses seguintes. Em 2021, os registros do período entre janeiro e março caíram em relação aos do ano anterior. 

Porém, nos meses seguintes, acompanhando o avanço da vacinação e queda das mortes por Covid-19, as estatísticas sobre roubos e furtos de telefones móveis voltaram a crescer. Em agosto de 2021, o mês mais recente com os dados disponíveis, houve 1.837 registros de roubos e 2.883 de furtos a mais em relação ao mesmo mês de 2020.

Casos ouvidos pela Jovem Pan demonstram bem como o aumento da circulação impacta nesse crime. A assistente jurídica Amanda Serroni, de 24 anos, foi furtada em agosto, enquanto estava em uma rua de Pinheiros (zona oeste de São Paulo) cheia de bares e baladas. “Eu tinha acabado de colocar o celular no bolso. Uma mulher esbarrou em mim e um cara pegou. 

Eles não saíram correndo, porque é uma rua fechada. Na mesma hora eu fui atrás e falei: ‘Você pegou meu celular’. Ele foi me entregando, dizia que pegou no chão. Um segurança de um dos bares viu e levou o rapaz para a polícia”, relata. Ela contou ter visto na mesma noite algumas mulheres fugindo de algo. Quando passou por elas, ouviu que era um assalto. 

A jovem não se sente mais segura como antes. Tanto é que não voltou a nenhum estabelecimento da região e deu preferência a lugares fechados como restaurantes.


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