Ao menos 61 passageiros de dois voos da África do Sul testaram positivo para o novo coronavírus na noite da última sexta-feira, 26, depois de aterrissar em Amsterdã, na Holanda, onde foram submetidos a testes de PCR. Proibições de voos de países do sul da África já estavam em vigor no momento dos testes.
O que ainda não está claro para as autoridades sanitárias dos Países Baixos é se os passageiros possuem a nova variante omicron. Ao todo, 600 pessoas que chegavam de voos de Johanesburgo e da Cidade do Cabo foram submetidas a testes de Covid-19 realizada por uma equipe do serviço municipal de saúde no aeroporto Schiphol de Amsterdã.
Todos ficaram reclusos em uma área específica do terminal de voo, separados de outros passageiros, aguardando os resultados que foram saindo entre a tarde e a noite de ontem.
As 61 pessoas que testaram positivo foram alojadas em um hotel na região do aeroporto sob inspeção das autoridades de vigilância local para cumprir uma quarentena de pelo menos sete dias, se apresentarem sintomas, ou cinco dias se forem assintomáticos.
Os outros passageiros que testaram negativo também tiveram que se submeter a um isolamento domiciliar de cinco dias, quando deverão fazer um novo teste PCR, que deverá resultar negativo para que a quarentena seja encerrada.
O governo holandês havia declarado na última sexta-feira a suspensão total dos voos advindos de países do sul da África para prevenir a entrada da nova variante da Covid-19. O ministro da Saúde, Hugo de Jonge, destacou que a nova cepa ainda não havia sido detectada oficialmente nos Países Baixos, mas “Ao mesmo tempo, sabemos por outras variantes que pode ser rápido, por isso temos que desacelerar a chegada desta variante tanto quanto seja possível”, declarou.
Os 27 países da União Europeia suspenderam voos de sete países africanos, são eles: África do Sul, Lesoto, Botsuana, Zimbábue, Moçambique, Namíbia e Suazilândia. O governo da Bélgica informou no mesmo dia que em 22 de novembro detectou no país a variante omicron em uma mulher sul-africana adulta, jovem e não vacinada que desenvolveu sintomas 11 dias depois de viajar para o Egito passando pela Turquia.
A África do Sul confirmou na última quinta-feira, 25, a detecção da nova variante, que possui múltiplas mutações e tem preocupado especialistas.
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