Policiais federais cumprem mandados de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (7) em operação que apura suposto superfaturamento de R$ 130 milhões em contratos firmados com gráficas que imprimiam provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Fraudes ocorreram entre 2010 e 2019, segundo investigação.
Servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) favoreceram empresas em contratos milionários, de acordo com a Polícia Federal. A operação também aponta que funcionários são suspeitos de “enriquecimento ilícito”.
A investigação, que contou com a participação da Controladoria-Geral da União (CGU), identificou que, entre janeiro e fevereiro de 2019, servidores do Inep driblaram a licitação para garantir o contrato para uma das empresas investigadas. As duas primeiras colocadas foram desclassificadas para beneficiar a gráfica investigada.
Os agentes buscam provas de crimes contra a lei de licitações, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Ao todo, são cumpridos 41 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, Rio de Janeiro e em São Paulo. A Justiça Federal também determinou o sequestro de R$ 130 milhões das empresas e pessoas físicas envolvidas.
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