Saúde

Conecte SUS volta a emitir certificado de vacinação

Plataforma já estava no ar desde o fim de semana, mas apresentava instabilidade em dados sobre a vacinação

27/12/2021 13h17
Por: Redação
Fonte: R7

Após mais de duas semanas fora do ar em razão de ataques de hackers, o aplicativo Conecte SUS, que reúne dados da saúde dos brasileiros, voltou a emitir, nesta segunda-feira (27), o certificado de vacinação contra a Covid-19, documento cobrado em diversas localidades para  a permissão de viagens e a entrada em eventos e ambientes fechados. 

Continua após a publicidade

No fim de semana, a plataforma já tinha sido restabelecida, mas funcionava com instabilidade nos dados vacinais, segundo relatos. Problemas pontuais ainda podem ocorrer, mas é possível resolvê-los com a atualização do aplicativo, disponível gratuitamente nas lojas virtuais iOS e Android. 

Continua após a publicidade

A retomada do serviço ocorreu com atraso de uma semana em relação à última previsão dada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Em 16 de dezembro, Queiroga disse a jornalistas que o sistema deveria voltar a funcionar entre 18 e 19 de dezembro, mesmo após um novo ataque de hackers ter retardado as previsões. 

Continua após a publicidade

A demora se deu pela necessidade não só de restabelecer os dados, como de garantir uma proteção maior, evitando novas invasões. "A gente está buscando todos os meios para ter uma segurança maior, embora não exista segurança total", disse Queiroga na última semana. 

O primeiro ataque de hackers ocorreu em 10 de dezembro, e o Ministério da Saúde chegou a anunciar na ocasião a suspensão da cobrança do certificado de vacinação de viajantes que ingressassem no país. Mas o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso determinou a obrigatoriedade imediata dessa cobrança.

Além do Conecte SUS, outras plataformas foram afetadas pela invasão, como o Painel Coronavírus, com os dados atualizados da Covid-19, e o DataSUS, o departamento de informática do SUS.

Outros órgãos também sofreram ataques, entre eles a CGU (Controladoria-Geral da União), a PRF (Polícia Rodoviária Federal) e o IFPR (Instituto Federal do Paraná). A Polícia Federal investiga as ocorrências. 


Nenhumcomentário
500 caracteres restantes.
Seu nome
Cidade e estado
E-mail
Comentar
* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou com palavras ofensivas.
Mostrar mais comentários