Entra em vigor, nesta terça-feira (4), na União Europeia (UE), uma determinação que proíbe tatuadores de usarem tinta colorida, bem como maquiadores que as utilizam para técnicas definitivas. Ainda em 2020, a Agência Europeia dos Produtos Químicos (ECHA, em inglês), órgão de registro, avaliação, autorização e restrição de produtos químicos do bloco, proibiu 4.000 itens normalmente usados em tintas de tatuagem coloridas.
A alegação é que eles podem causar "câncer ou mutações genéticas", informou o órgão. "Prevê-se que as reações alérgicas crônicas e outras reações inflamatórias cutâneas causadas por tintas de tatuagem e maquiagem permanente diminuam graças à restrição.
Efeitos mais sérios como câncer, danos ao nosso DNA ou ao sistema reprodutivo potencialmente originados de produtos químicos usados nas tintas também podem diminuir", defende o ECHA. "O objetivo não é proibir a tatuagem, mas tornar mais seguras as cores usadas nas tatuagens e na maquiagem definitiva", continua em comunicado.
Segundo o jornal Metro, as pessoas estão particularmente preocupadas com a perda de acesso ao Pigmento Azul 15: 3 e ao Pigmento Verde 7, devido à falta de substitutos. O órgão liberou que, até janeiro de 2023, os fornecedores de tinta encontrem novos pigmentos similares a eles.
No entanto, tatuadores dizem que os fornecedores têm demorado a fazer qualquer progresso em substituições, tornando mais difícil para muitas pessoas fazer tatuagens coloridas. Pelo menos 12% dos europeus possuem tatuagens. Na faixa etária de 18 a 35 anos, o percentual é o dobro, segundo o ECHA.
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